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Vivendo com EM: A história de Tracy

Diagnosticada com EM logo após seu aniversário de 25 anos, Tracy ficou apavorada com a ideia de que essa doença pudesse privá-la de tudo que ela amava fazer, como correr e levar uma vida ativa. Hoje, 15 anos depois, ela vive uma vida ocupada sendo mãe de Riley, de apenas 2 anos, e trabalhando como assistente executiva de um dos diretores executivos na Biogen. Ela comenta sobre sua força interior e determinação para superar o diagnóstico. 

Transcrição

“Fui diagnosticada com EM em 2007. Foi exatamente uma semana depois do meu aniversário de 25 anos.

Receber essa notícia para alguém que, como eu, era muito ativa, fazia exercícios, corria… Foi assustador, tive medo que isso fosse me privar de ser quem eu sou, da minha identidade e da capacidade de andar, correr, cuidar de mim mesma. Precisei reaprender a andar quando tive um surto pela primeira vez. Fiquei cerca de duas semanas precisando da ajuda dos meus pais para andar pela vizinhança, precisando me segurar neles.

Depois que me recuperei do primeiro surto, e muitas recidivas depois, ainda consigo mover minhas pernas, correr, ir para a academia, viver de forma ativa. Decidi que isso não iria tirar de mim quem eu sou e o que gosto de fazer. Eu jamais deixaria que isso levasse embora minha capacidade de correr, o que sempre foi uma parte importantíssima da minha vida, eu dizia “Não, você não vai levar minhas pernas, e eu vou te mostrar que você não vai levar minhas pernas”. E ela não levou. Em 2016 eu corri a Maratona de Cape Cod, e consegui concluí-la. Cruzei a linha de chegada com aquela sensação de “Olha só. Olha o que eu consigo fazer. Olha o que eu acabei de fazer”.

Em 2015, encontrei uma vaga para assistente executivo na Biogen, e tudo que eu sabia na época é que eles estavam fazendo pesquisas sobre a EM. Eu pensei “Meu Deus, eu preciso trabalhar nessa empresa”.

Descobri que estava grávida em agosto de 2019. Eu estava em êxtase, sempre me perguntei se seria capaz de constituir uma família com este diagnóstico. Riley está crescendo, e quero mostrar para ela que não importa se você tem EM ou não: você ainda pode fazer aquilo que bem quiser. Você ainda pode ser forte. Você ainda pode realizar seus sonhos. Você pode viver sua vida ao máximo, não importa o que aconteça”.